O silêncio devia trazer-lhe calma, mas não, só a inquietava.
Inquietavam-na as palavras por dizer, os sentimentos nunca falados.
Os sentimentos que queria poder gritar ao mundo.
Um mundo que não estava preparado para tanto ódio na mesma pessoa.
Porque há, quer queiramos quer não, pessoas com muito ódio.
Ódio por aqueles que não foram como deveriam ter sido.
Que foram menos ou mais, mas que não foram o que todos esperavam.
Porque teremos sempre o problema de corresponder àquilo que de nós esperam.
E as expectativas inquietam-nos a todos quase tanto como o silêncio a inquietava a ela.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Texto totalmente em itálico, porque sim.
É como a música para os apaixonados, que a
ouvem e sorriem. É como as letras que vão formando palavras nas linhas que um
jornalista tem de escrever. É como os olhares que um actor troca com o público
num teatro. Ou então é como aquele sabor que marca aquele momento. É dessa forma
que as palavras são importantes na minha vida. É na leitura e na
escrita aqui neste blogue, no outro blogue, e naquela que não sai para nenhum deles
e que fica só para mim, para a minha memória, para as minhas folhas e escrita
com a minha caneta. É como o os projectos que envolveram palavras, e é como cada
trabalho de faculdade que aproveito como treino para melhor me expressar. É
assim que vivo as letras com a intensidade que julgo que merecem. E hoje é um
dia que, digo-vos, escrevia toda a noite... pena não ter nenhum trabalho da
faculdade para terminar, nenhuma ideia fantástica ou inspiração que me permita usufruir deste espírito.Que pena,senhores.
sábado, 8 de janeiro de 2011
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
E será sempre assim. Os dias mudam pouco. A vida corre, e continuará a correr o seu curso normal. E nós temos de nos ajustar. Somos assim: naturalmente insatisfeitos. Pelas lágrimas e sorrisos que reflectem os nossos sentimentos. Pelas palavras que os fazem ouvir. E pelos olhares que os fazem perceber. Será sempre assim: um misto entre o bom e o mau. E o que temos a fazer é habituar-nos a isso. Mesmo que essa seja uma tarefa impossível. É que viver contra tudo, contra o que pensam de nós e para nós é difícil. E às vezes os dedos falham na escrita das palavras que nos libertam, e as pernas falham no caminho para o confronto diário. Será sempre assim - uma vida inconformada, na procura da conformidade.
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